Manduca da praia
Homem pardo claro, alto, forte. Usava barba crescida em ponta grisalha e cor de cobre Usava chapéu de castor branco ou de palha, olho injetados e grandes, andar compassado e resoluto. Sua figura provocava temor e confiança. Tratava se bem e usava um casaco grosso e comprido, uma corrente de ouro que prendia o relógio, sapato de bico revirado, gravata de cor com anel corrediço e uma bengala fina de cana da índia. Manduca da praia tinha uma banca de peixe na praça do mercado, o que lhe era um grande negócio. Morador da cidade nova, não recebia influencias da capoeiragem local e de nenhuma outra. Sendo capoeira isolado, por conta e risco. Ágil como uma sombra, na rua de lavradio manduca iniciou sua carreira de destemido e valete, agredindo e saltado sobre touros bravios. No esvaqueamento e sarilhos do momento. Ninguém lhe disputava a competência. O seu maior feito e fama foi quando o deputado satiana, cavalheiro invencível chegou à cidade. satiana, gostava de brigas e não recuava diante de ninguém, ao tomar conhecimento sobre manduca, procurou-o e lhe desafio. Após o confronto, beberam champanhe apertaram a mão e ficaram amigos.



